Até agora, o mercado previu o crescimento vertiginoso dos data centers, que iriam se tornar conglomerados gigantes de armazenamento de informações. O que ninguém previu é que a Internet das Coisas iria exigir uma capacidade de resposta muito mais rápida do que hoje é possível se ter com o uso de data centers convencionais – o que pode provocar um aumento significativo de custos de processamento e armazenamento de informações, além da perda de eficiência operacional para o próprio negócio. É aqui que entra em cena o Edge Computing.
Afinal, o que é Edge Computing?
Edge Computing é o processamento descentralizado de dados, criado especificamente para lidar com as informações geradas pela Internet das Coisas. De maneira geral, é uma pequena estrutura de data center ligada à fonte física de informação –o que permite que as informações sejam processadas, armazenadas –e apenas as informações relevantes sejam enviadas ao data center principal. Na prática, o Edge Computing significa redução de latência, processamento e custos.
Quem precisa de Edge Computing?
O problema começa com a própria arquitetura da web: até hoje a informação trafega do centro (servidores, data centers massivos etc) para a ponta – não importa se estamos falando da tela de um terminal ou de um celular. Com a Internet das Coisas em cena, as informações não fazem mais o caminho do centro para a ponta: é a ponta –ou qualquer equipamento conectado—que gera informações que precisam ser processadas e que derivam outras ações. A questão é que o próprio desenho da infraestrutura atual não está preparado para isso.
Imagine, neste cenário, uma rede de lojas com vários equipamentos conectados na rede, e que precisam realizar o processamento local – pagamentos, baixa de estoque local e central, entre outras aplicações. Com as latências altas, o poder de processamento diminui – e também o poder de resposta na ponta, o que pode significar a perda da conversão de compras, ou atrasos de processamento de informações de estoque, entre outros.
Outro exemplo –ainda mais distante da nossa realidade– são os carros autônomos. Cada veículo sem motorista pode gerar até 4TB de dados diariamente, a partir de dados capturados pelos sensores do carro. De acordo com especialistas, ao menos 96% desses dados são irrelevantes. Mas a arquitetura de hoje vai obrigar que essa informação seja processada e descartada no data center.
O mesmo modelo pode ser aplicado no segmento industrial –cuja Gestão de Ativos já tem sido ligada à IoT– onde o volume de dados gerados por máquinas pode ser, no mínimo, 10 vezes maior, o que significa um custo altíssimo de armazenamento e processamento da nuvem de um volume de informações que, provavelmente, não será usado.
Na prática, o Edge Computing permite uma economia de banda, e também de espaço de armazenamento possibilitando, ainda, uma resposta mais rápida do servidor central. O investimento na infraestrutura local é pequeno, se comparado aos custos de processamento de um volume razoável de dados.
O Edge vai “devorar” a nuvem?
No final do ano passado, o Gartner publicou o relatório “The Edge Will Eat the Cloud”, no qual afirma que Edge Computing vai substituir uma boa parte do processamento que hoje é realizado na nuvem, ou nos data centers. “Tecnologias imersivas e interfaces em tempo real vão requerer baixas latências, e vão mudar o paradigma computacional, fazendo com que o processamento físico dos dados fique mais próximo dos usuários”, afirma o documento.
Ainda de acordo com o Gartner, ao menos 40% das maiores corporações globais vão integrar os princípios de Edge Computing até 2021 em seus projetos – atualmente esse número é menor que 1%.
Internet das Coisas e interfaces de usuários baseadas em imersão e interatividade vão direcionar ao menos 1/3 das maiores empresas do mundo para investimentos em edge computing até 2021, enquanto que a latência e necessidades de largura de banda se tornarão fatores críticos para aplicação da arquitetura de edge computing até 2021.
Como a Digital Work pode ajudar na demanda de Edge Computing
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