Em 2017, a Cisco anunciou o lançamento de uma tecnologia que promete revolucionar o que conhecemos sobre rede. Com uma arquitetura de rede intuitiva, agora é possível prever as ações de usuários e sistemas, bloqueando inúmeras ameaças à segurança da rede, além de otimizar as análises e oferecer a partir da TI maior valor aos negócios das empresas, independentemente de seu porte ou área de atuação.

De acordo com a Cisco, até 2020 o número de dispositivos que necessitam de gerenciamento corporativo pode chegar a 1 milhão. Com essa previsão, percebe-se a necessidade de rearranjar a forma com que a tecnologia de rede é trabalhada, visando a otimização e eficiência do gerenciamento de tantos aparelhos. É aí que a rede intuitiva entra.

Também conhecida por IBNS, Identity-Based Networking Services ou Sistemas de Rede baseados em Intenções em português, a rede intuitiva se coloca como solução para autenticação, controle de acesso e políticas de usuários para proteção de recursos e conectividade de rede. A Cisco tem como objetivo a possibilidade de que as redes e toda a infraestrutura sejam introduzidas na estratégia completa dos negócios. Com a tecnologia preditiva, é possível modificar o funcionamento do método manual de gerenciamento das redes, tornando-o mais eficiente e menos suscetível a erros, além de reduzir custos e otimizar o tempo da equipe que opera os ambientes de TI.

Além disso, a rede intuitiva trazida pela Cisco também promete melhorar a agilidade e disponibilidade dos sistemas de rede, pontos cruciais para empresas que estão em processo de migração para a transformação digital, onde a tecnologia entra de forma centralizadora nos negócios, não apenas como apoio operacional.

Segundo o Gartner, empresa de consultoria e pesquisa em tecnologia de renome internacional, a rede intuitiva lançada pela Cisco é o resultado de anos de estudos das redes IBNS, mas que só agora conseguiu ser concretizada através de algoritmos de machine learning muito mais avançados.

Pode-se entender a tecnologia de IBNS a partir de 4 pontos principais:

  • Tradução: a competência de transformar comandos manuais de administradores da rede em ações automatizadas, executadas por software.
  • Implementação: automatização do uso de recursos para criação e aplicação de políticas da rede
  • Gerenciamento: coleta de dados constante para monitoramento do estado da rede
  • Correção: machine learning para manter o estado da rede da forma desejada, com correções proativas através do IBNS.

A Cisco lançou três produtos que compõem a base da rede intuitiva: o Cisco DNA Center, para gerenciamento e análise de dados; Switch Catalyst 9000, para hospedagem de aplicações e o Encrypted Traffic Analytics, para análise de ameaças em tráfego criptografado. Com isso, a empresa espera entregar um pacote de soluções que contemplem software, hardware e serviços para seus clientes.

A Digital Work é parceira Cisco e trabalha na análise, construção, implementação e gerenciamento de sistemas de redes. Precisa de ajuda para incluir sua empresa na era da transformação digital? Fale conosco.

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