A Internet das Coisas está mudando radicalmente a forma como encaramos o fluxo de dados –e não só ela, na realidade. A quantidade de dados gerados atualmente também assusta: até 2019, estimam especialistas, serão gerados 507,5 zettabytes de dados (1 zettabyte equivale a 1 trilhão de gigabytes).

Mais dados significam também mais oportunidades de negócios e inovação que podem passar desapercebidos pelo negócio. A solução é contar com cada vez mais aplicações na nuvem para processar as informações – mas é possível trabalhar com esse volume de dados usando somente a nuvem?

É aí que surge a Edge Computing

A Edge Computing está relacionada ao poder de processamento na borda – próximo à fonte de dados. Com a Edge Computing  cada equipamento – seja um smartphone, drone, sensor, robô –ou qualquer outro equipamento inteligente terá seus dados processados e analisados na ponta. Com isso, é possível selecionar o que vai trafegar na rede, o que deve chegar ao data center central, e o que deve ser descartado.

Segundo a Microsoft, nos próximos dois anos ao menos 5,6 bilhões de equipamentos estarão conectatos a uma Edge Computing –isso sem falar de todos os dados já gerados pelos sistemas e processos atuais.

Em 2020, previsões dão conta de que ao menos 50 bilhões de coisas estarão conectadas à Internet. No Brasil, o governo lançou o Plano Nacional de Internet das Coisas, com investimentos planejados nas áreas de Saúde, Cidades Inteligentes, Agricultura e Manufatura Avançada –e um plano de financiamentos específicos para projetos de IoT.

Um aspecto importante da Edge Computing é que a nova arquitetura é uma resposta rápida e com um custo-benefício bastante agressivo quando se trata de responder à análise desse volume tão massivo de dados. Veja quais são os principais benefícios da Edge Computing:

Aumenta a velocidade da resposta
Sem precisar chegar até a nuvem, a latência dos dados diminui, o que diminui a resposta do processamento dessas informações. Com a Edge Computing, é possível ter uma análise instantânea dos dados.

Diminui os custos das soluções IoT
A Edge Computing permite realizar o processamento e analisar dados de missão crítica próximo à sua fonte, reduzindo a quantidade de fluxo de dados indo e vindo, e entre a nuvem e a borda da rede. As empresas podem selecionar quais serviços serão processados na borda e quais dados serão enviados à nuvem, diminuindo os custos das soluções IoT.

Aumenta a Segurança e o Compliance
A Edge Computing facilita o cumprimento de alguns requisitos de segurança e compliance que certamente restringiu algumas empresas a aderirem à nuvem. Com a Edge Computing, as empresas podem filtrar os dados sensíveis e processá-los localmente, enviando para a nuvem apenas dados não-sensíveis. Isso auxilia no cumprimento da atual legislação europeia sobre o tema, o GDPR (General Data Protection Regulation – ou Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados) – o Brasil também caminha para uma regulação semelhante.

Operação confiável, mesmo com uma Internet intermitente
A Edge Computing permite que equipamentos de manufatura e outros equipamentos inteligentes operem sem disrupção, mesmo que estejam offline, ou que a Internet esteja intermitente. Isso faz com que esta arquitetura seja perfeita para empresas que precisam analisar dados em locais remotos –como no campo, por exemplo, e detectar falhas de equipamentos que não estão conectados à nuvem.

Integração entre novos e antigos equipamentos
A Edge Computing permite que o legado se conecte com os equipamentos mais novos e a nuvem, simplificando a integração dos equipamentos industriais às mais modernas plataformas de IoT. Como resultado, as empresas podem iniciar seus projetos de Internet das Coisas sem investir pesado em novos equipamentos – e imediatamente capturar os insights mais avançados da operação.

Como a Digital Work pode ajudar
Com a APC, a Digital Work desenvolveu uma oferta para Edge Computing. Acesse nossa página aqui e saiba como podemos ajudá-lo. Entre em contato conosco: 11 3527-9000.

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